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Reforma trabalhista: após 180 dias, processos despencaram 40%

Mundo paralelo

Após 180 dias da Reforma Trabalhista, o número de processos despencou 40,8% e os pedidos de indenização por insalubridade ou danos morais caíram 81,25%

No Brasil, intelectuais costumam ser ferozes críticos do mercado. Porém, nunca empreenderam nada, não têm empresas, jamais contrataram alguém. Boa parte fez carreira pública, estudou às custas do Estado e sempre louvou a estabilidade acima da inovação.

Esses doutores são os grandes críticos da Reforma Trabalhista. Ressuscitam a velha luta de classes marxista para analisar o sistema financeiro do século XXI. Em contrapartida, seis meses após ser sancionada, a Reforma já fez mais pelo país do que décadas de sindicalismo.

É inacreditável: a CLT fazia com que o Brasil, com 3% da população mundial, tivesse 98% de todas as ações trabalhistas do planeta. A mediocridade fez da Justiça um ótimo negócio. De janeiro a maio de 2017, empresas desembolsaram R$10,3 bilhões para pagar condenações trabalhistas.

É irreal: no mundo desses parasitas socialistas, ninguém sabe que, por exemplo, o Citibank encerrou as atividades no Brasil porque obtinha aqui 1% de seus lucros e 93% dos processos trabalhistas que enfrentava em 36 nações.

É esquizofrênico: aqui, as micro e pequenas empresas abrigam mais de 70% dos empregos, correspondem a 54% da massa salarial do país e 26% de todo o PIB. Distante da dicotomia marxista, tais empresas são as mais afetadas pelo parasitismo!

Após 180 dias da Reforma, o número de processos despencou 40,8% e os pedidos de indenização por insalubridade ou danos morais caíram 81,25%! Agora, em caso de derrota, o trabalhador é obrigado a arcar com os custos advocatícios da empresa vencedora, o que afastou as ações aventureiras.

Urge propagar que o maior beneficiado com tudo isso é o trabalhador. Só um cenário empresarial favorável gera emprego, renda e êxito financeiro. Enquanto os doutores esquerdistas esquentam suas cátedras e destilam teorias fantasiosas, empresários movem o país, enfrentam crises, pagam impostos. Sua única opção é não desistir.

Para eles, que carregam o país nas costas, John Ruskin: “A maior recompensa de nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma”.

Gabriel Tebaldi é graduado em História e Filosofia e pós-graduado em Sociologia.