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PIX: o novo método que vai revolucionar o mercado

Por Túlio Iannini

Desde o surgimento da tecnologia e as transações digitais, muito se comenta sobre a possibilidade de extinção do dinheiro em papel e a forma como diversos tipos de pagamentos são feitos. Aparentemente, esse dia vai chegar mais cedo do que imaginávamos. Com a criação do PIX, um novo método para realizar pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, todos os setores começarão a fazer parte de uma nova realidade financeira que pode afetar todos os meios econômicos do Brasil.

O PIX reserva excelentes possibilidades e, provavelmente, vai revolucionar o mercado econômico brasileiro. Basicamente, ele permite realizar transações bancárias em segundos. Coisas que antes demoravam 1 ou 2 dias para serem feitas, a partir de agora serão concretizadas de forma instantânea. Ou seja, imagine fazer uma transferência urgente para um familiar que possui outro banco e ele receber isso em menos de 1 minuto? Com o PIX será possível.

O Banco Central (BACEN) instituiu em agosto a regulamentação do PIX. Com isso, por enquanto, esse modelo ficará oficialmente disponível a partir de 16 novembro juntamente com modelos já existentes no mercado – como o DOC e o TED. Além disso, também em agosto, foi assinado um termo de cooperação técnica entre a Aneel e o Bacen, que permitirá o pagamento de contas de energia elétrica pelo PIX, ou seja, vai eliminar o tradicional modelo de cobrança de contas.

Inclusive, o BACEN já estimula o crescimento das fintechs e agora, com o PIX, ficará mais fácil empresas ou verticais econômicas terem seu próprio banco, sem precisarem ser banco. Já imaginou sua empresa movimentar seu dinheiro no arranjo próprio com a sua marca ao invés de usar do banco atual?

Devido a todas essas vantagens, a tendência é que esse se torne o principal modelo realizado, no Brasil, a partir do próximo ano. Porém, a população ainda precisa se acostumar e entender que o PIX é totalmente seguro. Como ele acabou de chegar, ainda teremos uma fase de inserção em todos os bancos, adaptação e demais necessidades. Mas, provavelmente, até o fim de 2021 ele já será parte da vida da maioria dos brasileiros que já estiverem inseridos no sistema financeiro. Portanto, a fase de adaptação deve começar agora! Seja para as empresas ou população em geral inseridas no sistema financeiro.

Túlio Iannini é CEO da U4crypto, fintech mineira que permite as empresas criarem seu próprio banco, sendo a primeira de Minas nesta atuação integrada ao PIX. Possui mais de 20 anos de experiência em TI e como empreendedor na área. Atuou como Presidente da ASSESPRO-MG e Vice Nacional (Federação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) entre 2009 e 2012. Participante do programa de aceleração de Startups da ENDEVOR Brasil – Scale Up 2018. É mestrando em Administração com MBA em Gestão da Competitividade e Graduado em Comunicação Empresarial. @u4crypto