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Empresários de TI entregam propostas do setor ao Congresso

Gerando mais de 620 mil empregos diretos, apesar da falta de mão-de-obra qualificada, a área de Tecnologia da Informação (TI) brasileira vai na contramão da crise econômica do País. O setor é responsável por 1,6% do PIB, apresenta um crescimento na folha salarial dos empregados (que recebem 2,2 vezes mais do que a média nacional) e cresceu 14,3% entre 2010 e 2015, além de promover inovação e aumento da eficiência na economia através da produtividade.

Representados pela Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), empresários de TI entregaram propostas demandadas pelo setor de TIC (Tecnologia da Informação e da Comunicação) ao Congresso Nacional.

Visando melhorar o ambiente de negócios para o surgimento de novas empresas inovadoras e disruptivas, uma das propostas do setor é a aprovação do Marco Legal das Startups. A criação de uma legislação específica para facilitar a atração de investimentos, reduzir barreiras e aumentar a segurança jurídica de quem investe é algo que, na avaliação dos empresários de TI, é essencial.

Outra proposta que visa melhorar o ambiente de negócios e a produtividade de TIC do Brasil passa pelo uso da Inteligência Artificial. Na visão da Assespro, o uso dessa nova tecnologia significa produzir em maior quantidade sem abrir mão da qualidade, além de tornar as empresas mais competitivas global e localmente. Outro aspecto relevante é o fomento à pesquisa e o desenvolvimento da IA pelas universidades e institutos de pesquisa.

A Assespro também faz proposições relacionadas à Reforma Tributária. As propostas que estão atualmente em discussão, elevam a carga tributária da área de TI em 189%. Isto impactaria negativamente o crescimento do setor, enfraquecendo e retirando competitividade das empresas brasileiras. Por isto, a federação sugere que os tributos que oneram a folha de pagamentos de setores intensivos no “fator trabalho” devam gerar crédito ou serem desonerados (sem transição), visando compensar parte do impacto de Imposto sobre Valor Adicionado proposto; bem como a instituição de uma alíquota diferenciada para o setor de software e serviços de informática.

Fonte: InforChannel